Vazamentos da Lava Jato teriam partido de um ex-membro da força-tarefa

De instrumento contra a corrupção a "Caixa de Pandora" (Ilustrativa)

De instrumento contra a corrupção a “Caixa de Pandora”
(Ilustrativa)

Circula nas redes sociais desde o início da tarde de hoje (15), um texto apócrifo dando conta de que as informações sobre as conversas entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro, através do Telegram – serviço de mensagens instantâneas – teriam partido de Diogo Castor de Mattos, que se afastou da Lava Jato no dia 19 de abril deste ano, para escapar de uma “prensa” que Dallagnol estaria armando para o escritório de seus irmãos Analice e Rodrigo Castor de Mattos. Este último, continua o texto, atuava em conjunto com Diogo para extorquir os acusados da Lava Jato, utilizando o expediente das “delações premiadas” para faturar alto em cima de dinheiro oriundo de corrupção.
Diz ainda, o texto: “O esquema chegava até a 2ª instância no TRF-4 através do primo de ambos, o subprocurador Maurício Gotardo Gerum, que participaria do esquema revisando e endossando as sentenças baseadas nas acusações de Diogo.
Diogo era um os procuradores de confiança de Deltan Dallagnol, recebendo informações privilegiadas e com acesso a decisões antecipadas de Moro, repassava as informações para o irmão chantagear e extorquir os acusados que seu escritório defendia.”
Se pode deduzir duas coisas, completamente distintas, pela veiculação desse texto que não reproduzimos em sua totalidade e que não traz a autoria: uma retaliação contra Diogo Castor de Mattos, por ter sido ele, supostamente, quem “vazou” os documentos no qual estão embasadas as denúncias do The Intercept, não só mostrando que a Lava Jato se transformou numa “Caixa de Pandora”, mas e principalmente, confirma que a “armação” contra Lula, por Dallagnol e Moro, tem procedência.
O tiro, pode ter saído pela culatra!

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