Adoção clandestina de crianças indígenas no Araguaia é alvo de investigação do MPF

Adoções clandestinas contrinuam nas áreas indígenas (Reprodução)

Adoções clandestinas continuam nas áreas indígenas
(Reprodução)

Em portaria publicada no Diário do Ministério Público Federal hoje (20), o procurador da República em substituição, Guilherme Fernandes Ferreira Tavares, instaurou inquérito civil para apurar denúncias de adoção clandestina de crianças indígenas da TI Pimentel Barbosa, que abriga as aldeias Pimentel Barbosa e Etenhiritipá, em Água Boa, no médio Leste de Mato Grosso.
Denúncias de adoção clandestina de crianças indígenas em Mato Grosso, tiveram um foco maior em 2019, quando a então  ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi acusada por índios Kamayurá, da região do Xingú, de sequestrar uma criança da aldeia, em 2005. A garota, que hoje tem mais de 20 anos, foi apresentada pela ex-ministra como sendo sua filha adotiva.
A menina foi levada por Damares para fazer um tratamento dentário fora da aldeia, juntamente com uma amiga da ex-ministra, Márcia Suzuki, e ambas se apresentavam, na ocasião, como missionárias. A menina indígena nunca mais voltou e a ex-ministra, missionária à época, negou o sequestro.
Da Redação com Gazeta Digital

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