Cadeia prá quem merece

Mandos estão sendo cumpridos pela PF (Divulgação/Polícia Federal)

Mandos estão sendo cumpridos pela PF
(Divulgação/Polícia Federal)

Desde as primeiras horas de hoje, agentes da Polícia Federal em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Receita Federal (RF) e o Ministério Público Federal (MPF), está desenvolvendo a Operação Tritão, baseada em fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa estatal que é a autoridade portuária do Porto de Santos.
A ação cumpre sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.
Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Licitações
Segundo as investigações, o grupo atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria. As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet em setembro de 2016, no qual um assessor da presidência da Codesp confessava a prática de diversos delitos. O inquérito teve início em novembro de 2017.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, com fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários, como contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato e corrupção ativa e passiva, com penas de um a 12 anos de prisão.
O nome da operação remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares.
O mínimo que se espera, é que Michel Temer (MDB) – já apontado nas investigações da PF, como beneficiário em esquema no Porto de Santos -, tão logo perca o foro privilegiado, também responda na Justiça.
Da Redação com Agência Brasil

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