Falta de diálogo, azeda relação do prefeito com a base

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Chapa para a Mesa da Câmara foi desmontada na última hora

Reclamando de falta de diálogo do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) com o grupo, vereadores do partido e da base de apoio, tem demonstrando insatisfação quanto a esse fator primordial e preponderante, dando como resposta  seus votos contrários à aprovação de regime de urgência, a projetos que o Executivo tem mandado para a Câmara Municipal, para apreciação e posterior aprovação.
Essa aresta ficou bem evidenciada, na sessão ordinária de quarta-feira passada, quando a base votou contra o regime de urgência, solicitado sobre a prorrogação do prazo determinado para o recadastramento anual junto à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) sem o pagamento de multa para taxistas e moto-taxistas, que venceria no dia da sessão (15), que acabou sendo aprovado pelo bloco de oposição – que tem maioria no Legislativo -, e que havia pedido ao Prefeito, a prorrogação do prazo.
A aprovação da prorrogação deu novo prazo aos profissionais desse área (cerca de 30%), ficando estabelecido o dia 15 de abril, para regularizem sua situação, junto ao órgão municipal.
Mesa Diretora
A falta de diálogo de Zé Carlos do Pátio, segundo informações que o Blog Estela Boranga comenta possui, também permitiu que a formação da chapa liderada pelo vereador Rodrigo Lugli (PSDB), que foi a escolhida no dia 1º de janeiro, para comandar a Mesa Diretora da Câmara Municipal, na atual legislatura, conforme o blog havia noticiado, antecipadamente no sábado, dia 31 de dezembro (leia matéria aqui).
Essa mudança, já que durante a última semana de dezembro era dado como certa a escolha da chapa encabeçada pelo vereador Hélio Pichioni (PSD), também se deveu à resistência de Zé Carlos do Pátio, em conversar com vereadores da, agora, oposição.
Em “casa”
Também o relacionamento com membros do seu partido, o Solidariedade, não estaria 100%,  em razão de que, segundo alguns deles revelaram ao blog, Zé Carlos têm dado mais atenção a partidos que foram adversários seus nas eleições, do que aos que “suaram a camiseta” para elegê-lo.
Isso, no tocante à nomeação de secretários e de cargos de segundo escalão.
Também uma pessoa muito próxima a ele me confidenciou que, inicialmente, se acreditava que Zé Carlos do Pátio não iria agir isoladamente nas decisões, como fez em seu primeiro e curto mandato, quando praticamente se “blindou”, mas que após assumir o comando do Executivo, o prefeito voltou ao velho costume.
São arestas que devem se aparadas, para que o projeto de transformar Rondonópolis, finalmente, na potência que merece ser, tenha êxito.
Caso contrário, as coisas não vão andar como se espera!

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