Governo corta remédios gratuitos para mais de 30 milhões de brasileiros

Mudança no texto tira Bolsonaro do sufoco (Divulgação/Campanha)

(Ilustrativa/divulgação/campanha)

As medidas anti-sociais do governo Bolsonaro não têm fim e vem afetando não só os menos favorecidos, mas também os que ainda conseguem se manter na chamada classe média.
Aos repetidos descalabros que vêm acontecendo desde a posse de Jair Bolsonaro, em janeiro deste ano, nas últimas três semanas foram suspensos projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer, diabete e transplantados.
A ação do Ministério da Saúde (?), que afeta mais de 30 milhões de pacientes em todo o País, suspendeu contratos com 7 laboratórios públicos nacionais que produziam 19 medicamentos, os quais eram distribuídos, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde e eram fornecidos à rede pública, a preços 30% menores do que os de mercado.
Além dessa medida vergonhosa do governo Bolsonaro, devem ser encerrados também contratos com 08 laboratórios internacionais detentores de tecnologia, além de laboratórios particulares nacionais.
A “pulga atrás da orelha” fica por conta do fato de que cada laboratório público, para desenvolver um produto, conta com dois ou três parceiros, com o compromisso, posterior, de transferir, gratuitamente, a tecnologia de produção dos medicamentos ao governo brasileiro.
Em outras palavras, essa medida, “por debaixo dos panos” abre as portas para a ganância da máfia farmacêutica internacional, que certamente tomará conta do setor e triplicará seus lucros, às custas da já combalida saúde dos pacientes, que já não dispõem de atendimento público de Saúde condizente e que não podem ficar sem os medicamentos.
É prá matar o povo, mesmo!
Fonte: Estadão

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