Mais de 100 produtores rurais de Mato Grosso são indiciados por sonegação fiscal

Débitos não quitados resultaram no indiciamento (Ilustrativa)

Débitos não quitados resultaram no indiciamento
(Ilustrativa)

Na manhã de hoje (10), a Polícia Civil, Ministério Público Estadual e a Secretaria Estadual de Fazenda deflagraram a segunda fase da Operação Ultimatum, para intimação e notificação de 130 produtores rurais mato-grossenses, investigados pela Delegacia Fazendária (Defaz).
A investigação é conduzida pela Defaz, com a finalidade de dar ciência aos envolvidos sobre os débitos decorrentes de fraudes fiscais praticadas em Mato Grosso e a necessidade de regularização.
Na primeira fase, durante o trabalho conjunto dos órgãos integrantes do CIRA, foi possibilitado aos suspeitos de sonegação o acerto dos débitos com o Fisco estadual. Já no estágio atual, os investigados serão interrogados e responderão criminalmente por delitos tributários e, administrativamente, pelo débito em aberto com o Estado.
A primeira fase da operação Ultimatum, realizada há dois anos, resultou em uma recuperação de ativos no montante de R$ 7,982 milhões em 2021 e de R$ 21,712 milhões no ano passado, totalizando quase 30 milhões devolvidos aos cofres públicos.
A Polícia não informou o montante da dívida atual dos indiciados, que mesmo diante da oportunidade anterior de regularização dos montantes sonegados, não realizaram os pagamentos. Desta forma, a Defaz instaurou inquéritos policiais específicos para cada um, que agora passam a figurar nos procedimentos policiais como investigados.
Porém, mesmo nesta fase do inquérito policial, os devedores ainda podem realizar o pagamento dos impostos devidos. Não ocorrendo a regularização destes débitos, os inadimplentes podem ser indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público, diante do cometimento de crimes contra a ordem tributária.
Da Redação com MídiaNews

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