MT: encontrados os corpos de procuradores assassinados

(Reprodução/Facebook)

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Vítimas (Reprodução/Facebook)

Os corpos dos procuradores estaduais Saint-Clair Martins Souto e Saint-Clair Souto, pai e filho, respectivamente, foram encontrados na manhã de hoje, em uma pastagem perto da fazenda das vítimas, em Vila Rica (1.276 km de Cuiabá). Eles estavam desaparecidos desde sexta-feira (9). O caseiro e gerente da propriedade, José Bonfim Alves Santana, de 42 anos, foi preso na noite desta terça-feira (13) em Colinas do Tocantins (TO) e confessou o crime.
De acordo com o delegado de Vila Rica, Gutemberg de Lucena, os corpos de pai e filho estavam no local indicado pelo assassino. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Confresa, foi até o local para fazer o procedimento de perícia da área onde os corpos foram achados.
Depois dessa perícia, realizada ainda nesta manhã, a previsão, conforme o delegado, é que os corpos sejam levados para uma funerária em Vila Rica, para necrópsia. Em seguida, os corpos devem ser transladados para Brasília, onde moram os familiares das vítimas.
Saint-Clair Martins Souto é procurador aposentado no Distrito Federal e Saint-Clair Souto atua na Procuradoria-Geral do Rio de Janeiro. A família comunicou o desaparecimento dos procuradores na segunda-feira (12), após ambos não retornarem para Brasília, como previsto.
Crime

Assassino confesso (Reprodução/TV Anhanguera)
Assassino confesso (Reprodução/TV Anhanguera)

A investigação aponta que as vítimas foram mortas na manhã do dia 9, dentro da sede da fazenda. Pai e filho foram executados com um revólver calibre 38, sendo que o funcionário matou primeiro o pai.
Em seguida, José Bonfim chamou a outra vítima para dentro da casa, falando que o pai dele havia sofrido uma queda, momento em que também o matou. Após as execuções, o suspeito arrastou os corpos para uma região de mata próxima a fazenda.
Com a quebra do sigilo bancário, a polícia descobriu que a movimentação financeira na conta do suspeito, nos últimos meses, era bem maior do que salário que ele recebia, de R$ 1,2 mil por mês. Ele foi capturado, após fazer um saque em uma agência, em Colinas do Tocantins.
Com ele, os policiais apreenderam uma caminhonete, mais de R$ 5 mil e a arma que teria sido usada para matar os procuradores. O caseiro era funcionário da família há oito anos. Um desentendimento por causa da venda de gado, teria motivado os crimes.
“Ele cuidava de todo o gado da fazenda. O patrão dele ficava cinco meses sem ir ao local. Ele disse que fazia as vendas desse gado. Posteriormente, o patrão chegou a verificar que o dinheiro não estava sendo repassado para sua conta e que o gado estava diminuindo na fazenda e começou a cobrar dele”, contou a delegada da Polícia Civil de Tocantins, Olodes Maria Freitas.
Segundo o delegado de Vila Rica, Ontem, uma equipe de policiais foi enviada para Tocantins para recambiar  o assassino confesso para Mato Grosso, onde será novamente interrogado. Bonfim será levado por uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer), ainda hoje.

Com G1 MT

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