Polícia Federal prende mandantes do assassinato de Marielle Franco

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa (Reprodução)

Chiquinho, Domingos e Rivaldo Barbosa
(Reprodução/G1)

Foram presos pela Polícia Federal na manhã de hoje, no Rio de Janeiro, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes do atentado contra a vereadora carioca Marielle Franco (Psol), em 14 de março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.
As prisões ocorreram em cumprimento a mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).
A operação foi deflagrada hoje, segundo fontes da PF e do Ministério da Justiça, a operação foi antecipada para evitar o risco de vazamento dos presos empreenderem fuga, uma vez que estavam em alerta desde a complementação da delação de Lessa, este ano.
O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado e passou à fase de prisões, baseada na complementação da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa – principal executor das mortes de Marielle e Anderson – que foi preso em 2019 e cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde 09 de dezembro de 2020.
Quem são

Um dos presos chegando à sede da PF
(Reprodução/GloboNews)

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro; seu irmão Chiquinho Brazão é deputado federal pelo União Brasil; e o delegado Rivaldo Barbosa era chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do atentado e hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição.
Os três presos estão sendo ouvidos na sede da PF no Rio e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.
Motivação 
Os investigadores ainda trabalham, para definir por que Marielle foi morta. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio. Já Rivaldo é suspeito de ter combinado não investigar o caso.
As investigações, confirma a Polícia Federal, vão continuar.
Da Redação com G1

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