Exonerado, Vélez ganha R$ 120 mil com auxílio-mudança
A sangria das instituições ao Erário Público Federal, já se tornaram rotina no Brasil.
Aumentos com altos índices são concedidos a todos os Poderes, mas a “conta” acaba sobrando mesmo para os contribuintes, acusados – descaradamente- de serem os responsáveis pelos “rombos”.
Sem me alongar neste assunto, até porque a lista de distorções é grande, vou me deter no caso da exoneração de Ricardo Vélez Rodríguez, do cargo de ministro da Educação, ocorrida ontem.
Conforme relatou a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna da Folha de São Paulo de hoje, caso saísse antes de completar 90 dias no cargo, Vélez teria que devolver R$ 61 mil aos cofres públicos federais, recebidos como auxílio-mudança. E não receberia mais R$ 60 mil para a mudança da volta.
Como sua exoneração foi sendo cozida em “banho-maria” por Jair Bolsonaro, a demora em dar o “bilhete azul” para o indicado do guru-astrólogo Olavo de Carvalho, acabou lhe favorecendo.
Pode ser, como bem observou a jornalista, que talvez esteja aí, nos R$ 120 mil de bônus, a resposta para o “sai não sai” de Vélez.
E a esbórnia com o dinheiro público, continua no governo do “aos amigos, tudo e ao povo uma banana”.
Aliás, um cacho de bananas!